Moçambique: e o Kruger mesmo ali ao lado
Passar a fronteira Ressano Garcia é uma tentação (e também a da Namaacha, para entrar na Suazilândia). A paisagem é mais arrumada do lado de lá, Nelspruit é um bom destino para compras e o Kruger Park fica logo ali - e 120 quilómetros em Moçambique são mesmo um "logo ali". A Crocodile Gate é a porta mais perto para entrar no maior parque da África do Sul, mas desta vez o acesso fez-se por Malelane, manhã cedo, após uma noite no Rio Vista Lodge, com boas vistas sobre o rio.
Depois de ter percorrido uma parte das estradas do Kruger (são 2500 quilómetros entre asfalto e terra batida) ao longo de três dias, do Sul até Olifants, durante a primeira viagem a Moçambique (ver aqui), regresso agora para uma visita rápida. Mas para meia dúzia de horas não foi má a "caçada": na lista de animais avistados abundaram as impalas, os elefantes, as girafas (duas delas sentadas e não na mais frequente posição vigilante), os javalis africanos, os macacos (imensos mas desta vez um pouco ao longe). A contabilidade das zebras ficou-se pelos dois exemplares e a dos rinocerontes, ameaçados pelos caçadores furtivos pelo valor dos seus chifres, por menos de meia dúzia. Os leões (diz-nos o didáctico mapa que nos acompanha que vivem no Kruger cerca de 1750) e os leopardos (serão perto de 1000) continuaram difíceis de encontrar.
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