Às compras de Natal na Suazilândia

Já quase a chegar à fronteira de Lomahasha, que separa a Suazilândia de Moçambique e da verde vila da Namaacha, há um letreiro escrito em português que pergunta a quem passa "Já comprou a sua carne?". As vacas da Suazilândia são famosas pela sua qualidade mas não são estas que me fazem deixar Maputo para mais uma incursão no pequeno reino governado pelo rei Mswati III - e que em 2013 apresentou ao país a sua 14.ª mulher.
Se na primeira viagem à Suazilândia o objectivo era visitar o Hlane Royal National Park e rumar depois à África do Sul via fronteira de Lavumisa-Golela (ver aqui), desta vez a ideia era partir um pouco à descoberta do Vale de Ezulwini e fazer algumas compras, já a pensar no Natal, em alguns dos centros de artesanato que aí se localizam. Troquei por isso os animais selvagens (mesmo assim ainda vi um rinoceronte junto à cerca do parque que já foi reserva de caça real) por velas feitas à mão, por batiks coloridos ou por cestos feitos por mulheres das comunidades rurais.
Do roteiro feito destaque para a fábrica de velas do Swazi Candles Craft Centre (mais informações aqui), para os tecidos pintados à mão da Baobab Batik, uma empresa social que emprega mais de 30 trabalhadores a tempo inteiro, e para a Gone Rural, localizada no complexo da House of Fire e que apresenta uma colecção de cestos e de outros objectos muito tentadores (informações sobre os produtos e biografias de algumas das artesãs no site).
Summerfield Botanical Gardens, perto de Manzini, a maior cidade do país, foi o local escolhido para passar a noite e é uma boa opção de alojamento. Tem um bom restaurante, quartos grandes, preços que não arruínam ninguém, jardins cuidados e um bónus adicional aquando da nossa passagem: dezenas de árvores carregadas de lichias.






























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