África do Sul: à "caça" no Kruger National Park
De Crocodile Bridge Gate, a porta de entrada mais próxima da fronteira moçambicana, ao campo de Olifants, que tem uma vista de cartão postal, foram três dias em busca dos habitantes do Kruger National Park. Balanço: centenas de animais avistados. Ou milhares, se entrarem nas contas as abundantes gazelas.
Percorrer as estradas do Kruger, que entre asfalto e terra batida somam cerca de 2500 quilómetros, é um pouco como apostar num jogo da sorte. Tanto se pode conduzir ao longo de um bom pedaço de tempo sem ver sinal de vida animal, como de repente se ter direito a vários primeiros prémios: manadas de elefantes e alguns machos solitários, dezenas de girafas e zebras, uma manada assustada de búfalos (e que nos assusta também quando passa pelo carro em debandada), macacos, cinco chitas (raras de encontrar) e dois valiosos rinocerontes. São estes animais cobiçados pelos caçadores furtivos devido ao elevado valor dos seus chifres no mercado asiático.
Ao Kruger, o maior parque natural da África do Sul e o terceiro maior do mundo, chega-se facilmente a partir de Maputo, a capital moçambicana - são cerca de 120 quilómetros, acrescidos do tempo que demora a atravessar a fronteira Ressano Garcia, sempre com muito movimento.
O Inverno Austral (Verão em Portugal), estação seca e com temperaturas menos elevadas do que na estação das chuvas, que vai de Setembro a Abril ou Maio, é a melhor altura para visitar o Kruger. O parque fica menos verde nessa altura mas é maior a possibilidade de ver animais e o risco de contrair malária é menor.
O Kruger tem 21 campos com alojamento (reservas e informações em aqui) e vários alojamentos de luxo, os safari lodges. Em alternativa, possibilidade de dormir fora do parque, perto de uma das várias portas. O Buckler's Africa River Lodge, perto da Crocodile Bridge Gate, é uma boa opção (www.bucklersafrica.co.za).
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