E finalmente a Ilha de Moçambique!
Se pudesse colar os lugares mais especiais onde já estive numa espécie de caderneta, ficaria seguramente a Ilha de Moçambique, capital do país entre 1507 e 1898 e desde 1991 justamente Património Mundial da Humanidade, num lugar de destaque (e também o doce Niassa, que conheci uns dias antes). Visitei-a finalmente, cumprindo um objectivo com quase três anos, altura em que dei início a estas estadias intermitentes em Moçambique.
Imaginava que esta pequena ilha, que tem três quilómetros de comprimento por 300 a 400 metros de largura mas uma História e um património imensos, me iria encantar (e talvez também entristecer-me um pouco). Pelo que foi com as expectativas em alta que percorri a estreita ponte que a liga ao continente e que desemboquei na sobrepovoada cidade de macuti, assim chamada por os telhados das casas, muito rudimentares, serem originalmente feitos de folhas de coqueiros (agora, muitos são em chapa de zinco). E logo a seguir na cidade de pedra e cal, onde me instalei para uma estadia de quatro dias.
E ainda mal tinha posto os pés na rua quando António, que já ultrapassou certamente a esperança média de vida em Moçambique (para os homens ronda actualmente os 52 anos), me pergunta se sou de Coimbra e se estou a filmar. Quando lhe digo que sou de Lisboa (e agora também um pouco de Maputo) e que estou a fotografar, vai-me recitando nomes de muitas das cidades portuguesas e contando que ainda guarda 140 escudos para mostrar aos filhos e aos netos. Acaba por me convidar a entrar na casa de que toma conta (de paredes altas e brancas e divisões amplas, como são as casas "de pedra e cal" da ilha), um investimento de alguém que está em Portugal e que se deverá transformar em breve num pequeno hotel. Aliás, a maior parte dos edifícios em recuperação - muitos ainda estão em ruínas - terão fins turísticos. Como a bela e antiga Feitoria (a primeira da costa oriental de África), ali perto, que também abrirá portas um destes dias como boutique hotel.
Um rapaz que vende bolinhos a 5 meticais (mais ou menos 10 cêntimos de euro) é o segundo amigo que faço. Vê-me a fotografar na Rua dos Arcos, tentando proteger a máquina da chuva, e mete conversa. Diz-me que há máquinas com as quais se pode fotografar debaixo de água, mas que com a minha não dá. E conta-me que os bolinhos que vende são feitos por uma tia, que o ajuda a comprar material e livros para a escola, quando pode. Não me pede nada, mas está tanto calor que acabo por lhe perguntar se quer beber um refresco e dar-lhe 50 meticais. Quando mais tarde o volto a encontrar, diz-me que comprou o tal refresco por 10 (é azul e ainda tem um resto na garrafa), que comprou um dos bolinhos da tia por 5 e que vai levar o resto para casa. E eu, com uma espécie de aperto no peito, a guardá-lo para sempre no lugar reservado para as pessoas especiais que vou conhecendo em viagem.
São muitos os miúdos, nessa altura em férias escolares, que deambulam pela Ilha: uns vendem também bolinhos que transportam em pequenos alguidares, outros apanham búzios à beira mar, outros tentam convencer-me, com jeitinho, a comprar-lhes uma bola de futebol (e alguns acabam por ter sorte). E muitos deles juntam-se na melhor praia para banhos, a que fica entre a Fortaleza de São Sebastião e as instalações do Clube Náutico, mesmo em frente ao pelourinho.
É aí que os encontro, depois de uma manhã quente passada a percorrer a Fortaleza (ver aqui como ficou no retrato). Construída pelos portugueses entre 1558 e 1620, pode esta imensa fortificação ser visitada na companhia de um guia ou por conta própria. Escolho a segunda opção e delicio-me a deambular por ali, entre ameias e canhões, apenas na companhia do meu companheiro de viagem - e quase no final de um rapaz que nos abre a porta da belíssima Capela de Nossa Senhora do Baluarte, construída em 1522, ainda antes da fortaleza.
Fortaleza visitada e banho de mar tomado, era tempo de almoçar e de dedicar a tarde ao Palácio de São Paulo, com a estátua de Vasco da Gama (que ali aportou em 1498) mesmo em frente. Já conhecia o palácio através de fotografias várias, mas dele tinha retido sobretudo a cor forte. O seu interior bem preservado e recheado de muitos pedaços de História foi uma boa surpresa.
Construído a partir de 1610 para ser um colégio de jesuítas, foi mais tarde transformado em Palácio do Governador e depois disso em museu. Um museu de cuja colecção fazem parte quadros de personalidades portuguesas como Camões (que viveu na ilha dois anos e tem direito a uma estátua erigida na Rua da Contra-Costa) ou D. João VI, peças de mobiliário, tapeçarias (há uma da fábrica de Portalegre que retrata a Ilha dos Amores) ou uma cozinha equipada com tachos e utensílios da época (incluindo um ralador de coco que acaba por nos levar a encomendar um igual, e há algum tempo procurado, ao guia que nos acompanha na visita). E ainda um impressionante conjunto de peças de porcelana chinesa provenientes de um navio português naufragado junto à fortaleza em 1550 e recuperadas por uma equipa de mergulhadores cubanos em 2001: das cerca de 1500 peças originais foram encontradas 501 intactas ou quase intactas. Perto do Palácio e colado à Igreja da Misericórdia, não deve o visitante perder o pequeno Museu de Arte Sacra, tão fascinante quanto ao abandono (está incluído no bilhete, é só dizer ao guia que se quer visitar).
E Fortaleza e Palácio de São Paulo à parte, tem a Ilha de Moçambique inúmeros motivos de interesse para os visitantes: tem mesquitas (a grande ou principal e outra mais pequena e a primeira a ser construída na cidade), tem um templo hindu, tem igrejas (não deixar de dar uma vista de olhos à da Saúde ou à capela dedicada a São Francisco Xavier, missionário que por ali viveu uns meses durante a sua viagem para a Índia). E tem ainda um antigo convento, o de São Domingos, que funciona como tribunal desde 1935 (a precisar de obras), uma antiga Casa dos Escravos e agora Jardim da Memória, que pretende homenagear as centenas de milhares de mulheres, crianças e homens que transitaram pela ilha e que foram vendidos como escravos, e um velho hospital, o Hospital de Moçambique, que um empresário de Maputo apaixonado pela ilha me diz ser mais bonito do que o mítico Hotel Polana. Estivesse recuperado e era bem capaz de ter razão.
Ao largo da ilha, no continente, há povoações e praias tentadoras acessíveis por barco ou por estrada, com destaque para as Chocas, estância balnear dos tempos coloniais, Cabaceira Pequena, de origem árabe e onde se podem ver as ruínas de uma cisterna usada pelos navegadores portugueses e de uma mesquita, Varandas, que acolhe o alojamento de luxo Coral Lodge (que muitos consideram uma espécie de paraíso), ou Cabaceira Grande, onde se podem ver as ruínas do antigo palácio de Verão do governador e a mais bem preservada Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. Eu fico-me por uma ida em barco a motor à pequena ilha dos Sete Paus (também podia ter ido de dhow, mas a aventura ficaria dependente dos caprichos do vento) e fico bem. É um lugar absolutamente tranquilo, apenas frequentado por um ou outro pescador, um ou outro viajante, com um mar quente e um areal cheio de conchas, búzios e corais (e limpo, ao contrário da maior parte dos da ilha, ainda usados como casas de banho ao ar livre). Uma bela maneira de dizer adeus a este pedaço de Moçambique.
Imaginava que esta pequena ilha, que tem três quilómetros de comprimento por 300 a 400 metros de largura mas uma História e um património imensos, me iria encantar (e talvez também entristecer-me um pouco). Pelo que foi com as expectativas em alta que percorri a estreita ponte que a liga ao continente e que desemboquei na sobrepovoada cidade de macuti, assim chamada por os telhados das casas, muito rudimentares, serem originalmente feitos de folhas de coqueiros (agora, muitos são em chapa de zinco). E logo a seguir na cidade de pedra e cal, onde me instalei para uma estadia de quatro dias.
E ainda mal tinha posto os pés na rua quando António, que já ultrapassou certamente a esperança média de vida em Moçambique (para os homens ronda actualmente os 52 anos), me pergunta se sou de Coimbra e se estou a filmar. Quando lhe digo que sou de Lisboa (e agora também um pouco de Maputo) e que estou a fotografar, vai-me recitando nomes de muitas das cidades portuguesas e contando que ainda guarda 140 escudos para mostrar aos filhos e aos netos. Acaba por me convidar a entrar na casa de que toma conta (de paredes altas e brancas e divisões amplas, como são as casas "de pedra e cal" da ilha), um investimento de alguém que está em Portugal e que se deverá transformar em breve num pequeno hotel. Aliás, a maior parte dos edifícios em recuperação - muitos ainda estão em ruínas - terão fins turísticos. Como a bela e antiga Feitoria (a primeira da costa oriental de África), ali perto, que também abrirá portas um destes dias como boutique hotel.
Um rapaz que vende bolinhos a 5 meticais (mais ou menos 10 cêntimos de euro) é o segundo amigo que faço. Vê-me a fotografar na Rua dos Arcos, tentando proteger a máquina da chuva, e mete conversa. Diz-me que há máquinas com as quais se pode fotografar debaixo de água, mas que com a minha não dá. E conta-me que os bolinhos que vende são feitos por uma tia, que o ajuda a comprar material e livros para a escola, quando pode. Não me pede nada, mas está tanto calor que acabo por lhe perguntar se quer beber um refresco e dar-lhe 50 meticais. Quando mais tarde o volto a encontrar, diz-me que comprou o tal refresco por 10 (é azul e ainda tem um resto na garrafa), que comprou um dos bolinhos da tia por 5 e que vai levar o resto para casa. E eu, com uma espécie de aperto no peito, a guardá-lo para sempre no lugar reservado para as pessoas especiais que vou conhecendo em viagem.
São muitos os miúdos, nessa altura em férias escolares, que deambulam pela Ilha: uns vendem também bolinhos que transportam em pequenos alguidares, outros apanham búzios à beira mar, outros tentam convencer-me, com jeitinho, a comprar-lhes uma bola de futebol (e alguns acabam por ter sorte). E muitos deles juntam-se na melhor praia para banhos, a que fica entre a Fortaleza de São Sebastião e as instalações do Clube Náutico, mesmo em frente ao pelourinho.
É aí que os encontro, depois de uma manhã quente passada a percorrer a Fortaleza (ver aqui como ficou no retrato). Construída pelos portugueses entre 1558 e 1620, pode esta imensa fortificação ser visitada na companhia de um guia ou por conta própria. Escolho a segunda opção e delicio-me a deambular por ali, entre ameias e canhões, apenas na companhia do meu companheiro de viagem - e quase no final de um rapaz que nos abre a porta da belíssima Capela de Nossa Senhora do Baluarte, construída em 1522, ainda antes da fortaleza.
Fortaleza visitada e banho de mar tomado, era tempo de almoçar e de dedicar a tarde ao Palácio de São Paulo, com a estátua de Vasco da Gama (que ali aportou em 1498) mesmo em frente. Já conhecia o palácio através de fotografias várias, mas dele tinha retido sobretudo a cor forte. O seu interior bem preservado e recheado de muitos pedaços de História foi uma boa surpresa.
Construído a partir de 1610 para ser um colégio de jesuítas, foi mais tarde transformado em Palácio do Governador e depois disso em museu. Um museu de cuja colecção fazem parte quadros de personalidades portuguesas como Camões (que viveu na ilha dois anos e tem direito a uma estátua erigida na Rua da Contra-Costa) ou D. João VI, peças de mobiliário, tapeçarias (há uma da fábrica de Portalegre que retrata a Ilha dos Amores) ou uma cozinha equipada com tachos e utensílios da época (incluindo um ralador de coco que acaba por nos levar a encomendar um igual, e há algum tempo procurado, ao guia que nos acompanha na visita). E ainda um impressionante conjunto de peças de porcelana chinesa provenientes de um navio português naufragado junto à fortaleza em 1550 e recuperadas por uma equipa de mergulhadores cubanos em 2001: das cerca de 1500 peças originais foram encontradas 501 intactas ou quase intactas. Perto do Palácio e colado à Igreja da Misericórdia, não deve o visitante perder o pequeno Museu de Arte Sacra, tão fascinante quanto ao abandono (está incluído no bilhete, é só dizer ao guia que se quer visitar).
E Fortaleza e Palácio de São Paulo à parte, tem a Ilha de Moçambique inúmeros motivos de interesse para os visitantes: tem mesquitas (a grande ou principal e outra mais pequena e a primeira a ser construída na cidade), tem um templo hindu, tem igrejas (não deixar de dar uma vista de olhos à da Saúde ou à capela dedicada a São Francisco Xavier, missionário que por ali viveu uns meses durante a sua viagem para a Índia). E tem ainda um antigo convento, o de São Domingos, que funciona como tribunal desde 1935 (a precisar de obras), uma antiga Casa dos Escravos e agora Jardim da Memória, que pretende homenagear as centenas de milhares de mulheres, crianças e homens que transitaram pela ilha e que foram vendidos como escravos, e um velho hospital, o Hospital de Moçambique, que um empresário de Maputo apaixonado pela ilha me diz ser mais bonito do que o mítico Hotel Polana. Estivesse recuperado e era bem capaz de ter razão.
Ao largo da ilha, no continente, há povoações e praias tentadoras acessíveis por barco ou por estrada, com destaque para as Chocas, estância balnear dos tempos coloniais, Cabaceira Pequena, de origem árabe e onde se podem ver as ruínas de uma cisterna usada pelos navegadores portugueses e de uma mesquita, Varandas, que acolhe o alojamento de luxo Coral Lodge (que muitos consideram uma espécie de paraíso), ou Cabaceira Grande, onde se podem ver as ruínas do antigo palácio de Verão do governador e a mais bem preservada Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. Eu fico-me por uma ida em barco a motor à pequena ilha dos Sete Paus (também podia ter ido de dhow, mas a aventura ficaria dependente dos caprichos do vento) e fico bem. É um lugar absolutamente tranquilo, apenas frequentado por um ou outro pescador, um ou outro viajante, com um mar quente e um areal cheio de conchas, búzios e corais (e limpo, ao contrário da maior parte dos da ilha, ainda usados como casas de banho ao ar livre). Uma bela maneira de dizer adeus a este pedaço de Moçambique.
De Maputo até à Ilha de Moçambique são 2210 quilómetros. E se for esse o ponto de partida o melhor é apanhar um voo para Nampula e depois arranjar maneira de percorrer os 180 quilómetros que separam a capital da província da ilha. Alugar um carro (conte-se com duas horas e pouco de viagem, numa estrada em bom estado) ou apanhar um chapa são as alternativas.
Nampula localiza-se num planalto onde abundam formações rochosas conhecidas como inselbergs. Pelo que escolher um lugar à janela, se a viagem for feita de avião, é obrigatório.
O hotel Villa Sands, aberto há seis anos e construído no espaço onde existiam três armazéns do século XVI, tem uma esplanada e uma piscina sobre o mar e onze quartos onde vale a pena ficar, desde que se esteja disposto a fazer algum investimento (os dez quartos do rés do chão custam 200 dólares e um maior e com vista de mar no primeiro andar 300). É propriedade dos suecos Anders e Lena Runer (ver aqui) e um projecto do arquitecto, também sueco, Marcus Antman, que se apaixonou pela ilha (e antes disso pela actual gerente, a moçambicana Gisela Matavel Antman) quando fazia um trabalho de levantamento do património classificado pela UNESCO no mundo. Contactos: (00258) 26610160 ou info@villasands.com.
O Escondidinho, que para além do restaurante tem quartos duplos, com pequeno almoço, de 2050 a 4500 meticais (51 a 112 euros ao cambio actual), o Relíquias, que tem um bom caril de lagosta e uma esplanada sobre o mar, e um restaurante acabado de abrir e ainda sem nome (ao lado dos correios, pertence a Jorge Forjaz, há mais de década e meia na ilha) são boas opções em matéria gastronómica.
O café Âncora d' Ouro, mesmo em frente ao Museu de Arte Sacra e onde me abriguei de uma chuvada imensa, tem fama pelas pizzas - para uns as melhores da ilha, para outros as melhores do Sul de África, para outros as melhores do mundo. Eu fiquei-me por um chá gelado, mas agora que leio os comentários no Tripadvisor tenho pena de não ter passado mais tarde para provar a de lagosta e de manga verde.
O Bar Flor, que tem um terraço calmo (bem, tudo na ilha é calmo) e com boas vistas sobre o velho Hospital de Moçambique, é bom para tomar uma bebida ao final do dia (pode ser uma caipirinha). Ou para comer uma fatia de bolo de chocolate. Quando por lá passei, estava este a ser feito, por o forno estar avariado, num fogareiro e com a forma dentro de um tacho.
Nampula localiza-se num planalto onde abundam formações rochosas conhecidas como inselbergs. Pelo que escolher um lugar à janela, se a viagem for feita de avião, é obrigatório.
O hotel Villa Sands, aberto há seis anos e construído no espaço onde existiam três armazéns do século XVI, tem uma esplanada e uma piscina sobre o mar e onze quartos onde vale a pena ficar, desde que se esteja disposto a fazer algum investimento (os dez quartos do rés do chão custam 200 dólares e um maior e com vista de mar no primeiro andar 300). É propriedade dos suecos Anders e Lena Runer (ver aqui) e um projecto do arquitecto, também sueco, Marcus Antman, que se apaixonou pela ilha (e antes disso pela actual gerente, a moçambicana Gisela Matavel Antman) quando fazia um trabalho de levantamento do património classificado pela UNESCO no mundo. Contactos: (00258) 26610160 ou info@villasands.com.
O Escondidinho, que para além do restaurante tem quartos duplos, com pequeno almoço, de 2050 a 4500 meticais (51 a 112 euros ao cambio actual), o Relíquias, que tem um bom caril de lagosta e uma esplanada sobre o mar, e um restaurante acabado de abrir e ainda sem nome (ao lado dos correios, pertence a Jorge Forjaz, há mais de década e meia na ilha) são boas opções em matéria gastronómica.
O café Âncora d' Ouro, mesmo em frente ao Museu de Arte Sacra e onde me abriguei de uma chuvada imensa, tem fama pelas pizzas - para uns as melhores da ilha, para outros as melhores do Sul de África, para outros as melhores do mundo. Eu fiquei-me por um chá gelado, mas agora que leio os comentários no Tripadvisor tenho pena de não ter passado mais tarde para provar a de lagosta e de manga verde.
O Bar Flor, que tem um terraço calmo (bem, tudo na ilha é calmo) e com boas vistas sobre o velho Hospital de Moçambique, é bom para tomar uma bebida ao final do dia (pode ser uma caipirinha). Ou para comer uma fatia de bolo de chocolate. Quando por lá passei, estava este a ser feito, por o forno estar avariado, num fogareiro e com a forma dentro de um tacho.
O Coral Lodge, que tem como nome completo Coral Lodge 15.41 (as coordenadas da latitude e da longitude), de 5 estrelas, tem dez casas de luxo com preços, em dólares, a partir de 338 por pessoa e noite em quarto duplo, com refeições incluídas (os preços podem ser um pouco menos caros no Booking). É acessível por terra ou de barco a partir da Ilha de Moçambique.
As ilhas de Goa, com uma pequena praia e um farol construído em 1870 e ainda em funcionamento (pode-se subir até ao topo), e a de Sena, rochosa e também conhecida como Ilha das Cobras (menos procurada) ficam a poucos quilómetros. Podem contratar-se passeios de barco até lá.
As ilhas de Goa, com uma pequena praia e um farol construído em 1870 e ainda em funcionamento (pode-se subir até ao topo), e a de Sena, rochosa e também conhecida como Ilha das Cobras (menos procurada) ficam a poucos quilómetros. Podem contratar-se passeios de barco até lá.
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