Moçambique: notícias boas da Gorongosa
Ciclone Idai à parte, o ano de 2019 foi um ano bom para a Gorongosa, parque nacional localizado na província moçambicana de Sofala. A Gorongosa integrou, com duas fotografias, a lista de melhores fotos de animais do ano da National Geographic e a revista Science escolheu uma fotografia de Jen Guyton de um ameaçado pangolim (os fiscais da Gorongosa resgataram em 2019 trinta e dois destes animais traficados) para a lista de fotos de ciência favoritas do ano. Já a Time Magazine elegeu o parque como um dos World's Greatest Places e um dos 100 destinos para conhecer "right now". Razões? A existência de mais de 100 mil grandes mamíferos, o que representa um aumento de 700 por cento nos últimos dez anos.
A população de leões, animais que antes de 2015 eram em grande parte capturados, feridos ou mortos por mão humana, contabiliza-se agora em 146, com várias crias recentes – Tonguinha, do bando do Sungué, teve dois filhotes no final do ano. E em Novembro chegou ao parque, vinda do Kalahari, na África do Sul, uma nova alcateia de mabecos, de nove machos e seis fêmeas, entretanto baptizados pelos alunos do Clube Ambiental da Escola Primária de Pungué com nomes como Matenga, Save, Bue-Maria ou Duke. São agora 52 os cães selvagens africanos, espécie ameaçada de extinção, que habitam a Gorongosa. Há um ano e meio não existia por ali nenhum.
A população de leões, animais que antes de 2015 eram em grande parte capturados, feridos ou mortos por mão humana, contabiliza-se agora em 146, com várias crias recentes – Tonguinha, do bando do Sungué, teve dois filhotes no final do ano. E em Novembro chegou ao parque, vinda do Kalahari, na África do Sul, uma nova alcateia de mabecos, de nove machos e seis fêmeas, entretanto baptizados pelos alunos do Clube Ambiental da Escola Primária de Pungué com nomes como Matenga, Save, Bue-Maria ou Duke. São agora 52 os cães selvagens africanos, espécie ameaçada de extinção, que habitam a Gorongosa. Há um ano e meio não existia por ali nenhum.
E em 2020 espera-se que continuem a acontecer coisas boas no parque. O café da Gorongosa, responsável pela criação de postos de trabalho para as gentes que vivem em redor e até agora à venda apenas em Moçambique e nos Estados Unidos, estará disponível para encomendas online em todo o mundo a partir de Fevereiro (os lucros apoiarão a educação de raparigas, muitas vezes as primeiras a abandonar a escola, a conservação da fauna bravia e a restauração da floresta tropical). Para a segunda metade do ano está prevista a abertura do acampamento de tendas Muzimu, localizado nas margens do rio Mussicadzi. Será constituído por seis tendas construídas sobre decks, com vista para o rio e a natureza à volta.
Por agora e até finais de Março a Gorongosa estará fechada. Reabrirá, como todos os anos, quando o final da época das chuvas tornar de novo as picadas transitáveis. Entretanto, a Conde Nast Traveller incluiu Moçambique e este "paraíso perdido de África" numa lista de 20 "destinos top" e condidera Julho uma altura perfeita para programar uma viagem.
© Parque Nacional da Gorongosa
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