Moçambique, a 21.ª Viagem
"A câmara é uma espécie de passaporte que elimina as fronteiras morais e as inibições sociais. Fotografar pessoas não é intervir nas suas vidas, é apenas visitá-las."
José Cabral, fotógrafo moçambicano
Recebi um convite do Ler Por Aí, que é um site, um espaço cultural, uma livraria (onde há livros e leituras para viajar) e um café em Lisboa, para mostrar fotografias de Moçambique. Aceitei o desafio e reuni, numa exposição a que chamei Moçambique, a 21.ª Viagem, 20 retratos, paisagens e momentos de algumas das 20 estadias em território moçambicano, realizadas entre Agosto de 2013 e Outubro de 2019. Foram 20 estadias com viagens de Pemba e do arquipélago das Quirimbas, na agora ameaçada província de Cabo Delgado, até à Ponta do Ouro e à fronteira com a África do Sul, na província de Maputo. Faltou pouco para ser uma viagem do Rovuma ao Maputo, os dois rios que delimitam as fronteiras do país e protagonistas do slogan que a Voz da Frelimo divulgava, a partir da Tanzânia, durante a guerra da independência: "Viva Moçambique unido, do Rovuma ao Maputo". Foi uma viagem sempre, ou quase sempre, feita na companhia do Índico.
Moçambique, a 21.ª Viagem tem inauguração marcada para o próximo sábado, dia 31, das 16h às 18h, na Rua Jacinta Marto, 10B, aos Anjos (com marcação prévia, por causa da pandemia, através da página do Facebook, do Instagram ou do telefone 964095445). Pode ser vista até 27 de Novembro, todos os dias das 16h às 21h.
A exposição em destaque na Fugas aqui.
Esperança, Vilanculos, Janeiro de 2016 |
Pescador, Praia da Macaneta, Janeiro de 2017 |
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