Malásia: em busca das flores de lótus no Lago Chini
Foi a possibilidade de ver os lótus em flor (o que acontece entre Junho e Setembro) que me levou a convencer os companheiros de viagem, sobretudo o condutor, a fazer um desvio para o Lago Chini, também conhecido como o Loch Ness malaio. Mais isso do que a probabilidade de encontrar o monstro Naga Seri Gumum, que é suposto ter vivido (ou ainda viver) por ali.
Não nos chegamos a cruzar com nenhuma criatura estranha e gigante - apenas com dois turistas e um ou outro habitante - mas apanhamos ainda partes do lago cobertas com as belas flores de lótus. E o tranquilo passeio de barco (bilhetes disponíveis no modesto Lake Chini Resort, sendo que para quatro custaram 70 ringgits, cerca de 14 euros) teve ainda um bónus inesperado: uma visita a uma aldeia dos Orang Asli, onde fomos levados pelo condutor na nossa embarcação, também ele um membro da comunidade.
Os Orang Asli são um povo nómada que vive no centro da Malásia, em Taman Negara, de acordo com costumes e tradições ancestrais e recolhendo o que a floresta lhes dá. À beira do Tasik Chini - um dos 12 lagos da região - vivem de um modo mais "assimilado", em pequenas casas de madeira e tendo como recursos a pesca ou as pequenas vendas que vão fazendo aos turistas.
Na pequena aldeia que visitámos fomos desafiados a soprar algumas setas por uma zarabatana (um tubo em madeira que os Orang Asli usam para caçar), de modo a atingir um alvo grande e amarelo - e supostamente fácil de alcançar. Mesmo assim não fui bem sucedida, ao contrário dos meus companheiros de viagem, que bem podiam ter ficado por ali à caça de animais.
Antes de partirmos comprei um saquinho cheio de pequenas rodelas de madeira, embora não fizesse ideia da utilização a dar-lhes. O rótulo escrito à mão indicava que estava a comprar tengkok biawat por 10 ringgits (2 euros) e acrescentava em inglês um "thanks, see you again". Ainda perguntei se a madeira tinha cheiro, mas a falta de uma língua em comum não me facilitou a tarefa. Só mais tarde, enquanto me refrescava com um gelado no bar do único hotel que há por ali, me explicaram que tinham as minhas madeirinhas efeitos medicinais: uma rodela por semana (não convém abusar) numa chávena de água quente e fica purificado o corpinho. Hei-de experimentar.
Não nos chegamos a cruzar com nenhuma criatura estranha e gigante - apenas com dois turistas e um ou outro habitante - mas apanhamos ainda partes do lago cobertas com as belas flores de lótus. E o tranquilo passeio de barco (bilhetes disponíveis no modesto Lake Chini Resort, sendo que para quatro custaram 70 ringgits, cerca de 14 euros) teve ainda um bónus inesperado: uma visita a uma aldeia dos Orang Asli, onde fomos levados pelo condutor na nossa embarcação, também ele um membro da comunidade.
Os Orang Asli são um povo nómada que vive no centro da Malásia, em Taman Negara, de acordo com costumes e tradições ancestrais e recolhendo o que a floresta lhes dá. À beira do Tasik Chini - um dos 12 lagos da região - vivem de um modo mais "assimilado", em pequenas casas de madeira e tendo como recursos a pesca ou as pequenas vendas que vão fazendo aos turistas.
Na pequena aldeia que visitámos fomos desafiados a soprar algumas setas por uma zarabatana (um tubo em madeira que os Orang Asli usam para caçar), de modo a atingir um alvo grande e amarelo - e supostamente fácil de alcançar. Mesmo assim não fui bem sucedida, ao contrário dos meus companheiros de viagem, que bem podiam ter ficado por ali à caça de animais.
Antes de partirmos comprei um saquinho cheio de pequenas rodelas de madeira, embora não fizesse ideia da utilização a dar-lhes. O rótulo escrito à mão indicava que estava a comprar tengkok biawat por 10 ringgits (2 euros) e acrescentava em inglês um "thanks, see you again". Ainda perguntei se a madeira tinha cheiro, mas a falta de uma língua em comum não me facilitou a tarefa. Só mais tarde, enquanto me refrescava com um gelado no bar do único hotel que há por ali, me explicaram que tinham as minhas madeirinhas efeitos medicinais: uma rodela por semana (não convém abusar) numa chávena de água quente e fica purificado o corpinho. Hei-de experimentar.
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