África do Sul: um passeio pela Panorama Route
Ao quarto dia da escapada até à África do Sul troco os animais selvagens (ver aqui e aqui) pelas vacas que se passeiam calmamente pela berma da R36 (ou não tão calmamente assim, quando uma delas é perseguida por um macaco) e rumo ao Blyde River Canyon. Já ali tinha estado na primeira viagem a Moçambique e à África do Sul, em Agosto de 2013. Mas há paisagens a que vale a pena regressar.
O Blyde River Canyon, localizado na região de Mpumalanga (que significa "lugar onde nasce o sol") e não longe do Kruger Park, é o terceiro maior canyon do mundo (ou o maior canyon verde) e faz parte da Panorama Route - que tem ainda como atracções a God's Window (com uma vista panorâmica a 1730 metros de altitude) e os Bourke's Luck Photoles.
Depois da primeira paragem junto ao túnel J.G. Strijdom (vejo agora na Wikipédia que o local herdou o nome do que foi primeiro-ministro da África do Sul entre 1954 e 1958 e um defensor do regime de segregação racial), onde funciona um mercado de artesanato com preços muito negociáveis, seguimos para os The Three Rondavels (acesso pago mas baratinho, 10 rands para o carro), um ponto de observação cuja vista panorâmica atrai todos os visitantes da zona. E ali chegados percebe-se porquê.
Outro sítio obrigatório, sempre com muita gente mas nem por isso menos belo, fica um pouco mais à frente, também na R532. Trata-se dos Bourke's Luck Photoles, uns enormes buracos esculpidos nas rochas pelas águas dos rios Blyde (feliz) e Treur (triste), que ali se juntam (acesso pago, 30 rands por pessoa e 20 para o carro). Não resisto a ficar um pouco por ali a refrescar os pés antes de seguir viagem - que seria longa até ao destino final, pelo que ficaram por ver (ou rever) as Berlin Falls e as Lisbon Falls (mais impressionantes do que as primeiras) e a recuperada aldeia mineira de Pilgrim's Rest (que vale a deslocação por si e também pela paisagem até lá chegar).
O almoço teve lugar em Graskop, no Harrie´s Pankakes ("Eat a pankake in Graskop where, for some unknown reason, they are endemic!" é uma das sugestões de um dos mapa dedicado à região), depois de uma tentativa falhada - por excesso de gente à espera - de conhecer o Potluck Boskombuis. Trata-se de um restaurante com uma localização única, à beira rio, sem electricidade e com a comida feita num grande grelhador a lenha. O desvio para lá chegar fica à esquerda para quem vem dos Bourke's Luck Photoles em direcção a Graskop e a placa com o nome do restaurante tem também escrita a frase "Real south african food". Enquanto não experimento, espreito a ementa na página no Facebook (há espetadas de frango, entrecosto, bifes e bobotie, um prato sul africano feito com carne picada), onde há várias mensagens deixadas para os velhos amigos e futuros clientes. Talvez um dia volte a passar por lá.
O Blyde River Canyon, localizado na região de Mpumalanga (que significa "lugar onde nasce o sol") e não longe do Kruger Park, é o terceiro maior canyon do mundo (ou o maior canyon verde) e faz parte da Panorama Route - que tem ainda como atracções a God's Window (com uma vista panorâmica a 1730 metros de altitude) e os Bourke's Luck Photoles.
Depois da primeira paragem junto ao túnel J.G. Strijdom (vejo agora na Wikipédia que o local herdou o nome do que foi primeiro-ministro da África do Sul entre 1954 e 1958 e um defensor do regime de segregação racial), onde funciona um mercado de artesanato com preços muito negociáveis, seguimos para os The Three Rondavels (acesso pago mas baratinho, 10 rands para o carro), um ponto de observação cuja vista panorâmica atrai todos os visitantes da zona. E ali chegados percebe-se porquê.
Outro sítio obrigatório, sempre com muita gente mas nem por isso menos belo, fica um pouco mais à frente, também na R532. Trata-se dos Bourke's Luck Photoles, uns enormes buracos esculpidos nas rochas pelas águas dos rios Blyde (feliz) e Treur (triste), que ali se juntam (acesso pago, 30 rands por pessoa e 20 para o carro). Não resisto a ficar um pouco por ali a refrescar os pés antes de seguir viagem - que seria longa até ao destino final, pelo que ficaram por ver (ou rever) as Berlin Falls e as Lisbon Falls (mais impressionantes do que as primeiras) e a recuperada aldeia mineira de Pilgrim's Rest (que vale a deslocação por si e também pela paisagem até lá chegar).
O almoço teve lugar em Graskop, no Harrie´s Pankakes ("Eat a pankake in Graskop where, for some unknown reason, they are endemic!" é uma das sugestões de um dos mapa dedicado à região), depois de uma tentativa falhada - por excesso de gente à espera - de conhecer o Potluck Boskombuis. Trata-se de um restaurante com uma localização única, à beira rio, sem electricidade e com a comida feita num grande grelhador a lenha. O desvio para lá chegar fica à esquerda para quem vem dos Bourke's Luck Photoles em direcção a Graskop e a placa com o nome do restaurante tem também escrita a frase "Real south african food". Enquanto não experimento, espreito a ementa na página no Facebook (há espetadas de frango, entrecosto, bifes e bobotie, um prato sul africano feito com carne picada), onde há várias mensagens deixadas para os velhos amigos e futuros clientes. Talvez um dia volte a passar por lá.
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