África on the road: uma pausa na extravagante Sun City
Depois da missão Botswana (ver aqui, aqui e aqui) e Victoria Falls (ver aqui) cumprida, e antes do regresso a Maputo, houve ainda tempo nesta viagem estrada fora para duas noites de descanso em Sun City. Ou lá perto, no Bakubung Bush Lodge, no Pilanesberg National Park, vizinho do megalómano resort.
A ideia de conhecer ao vivo a ambiciosa criação do magnata sul-africano Sol Kerzner (vale a pena dar uma espreitadela na sua biografia publicada na Wikipedia) já tinha algum tempo e agora foi fácil concretizá-la sem fazer grandes desvios à rota programada.
E Sun City, que fica a 187 quilómetros de Joanesburgo e a 196 de Gaborone, a capital do Botswana que não chegámos a conhecer (mas também ninguém vai ao Botswana pelas cidades), é uma espécie de grande parque de diversões para gente de todas as idades. Tem quatro hotéis (sendo o The Palace of the Lost City o mais luxuoso), dois casinos (e o guia da Lonely Planet dedicado à Southern Africa lembra que os que perdem nas mesas de jogo podem sempre consolar-se com o pensamento de que estão a ajudar a pagar mais de 7000 salários), dois campos de golfe, dezenas de restaurantes, um health spa de cinco estrelas, um centro de jogos (o Magic Company Games Arcade), um Animal World, uma Cultural Village, um caminho para observação de aves, um santuário de crocodilos, um labirinto (ao qual se acede por uma ponte suspensa), uma sala de concertos com 6000 lugares (onde actuaram Frank Sinatra ou Liza Minnelli), um espaço dedicado à adrenalina e a actividades outdoor, um espaço onde é possível observar e fotografar leões, outro para andar numa espécie de barcos-de-choque. E tem também, atracção maior, o The Vallley of Waves, com uma praia artificial de areia branca e muitas palmeiras, uma piscina de ondas (e água nesta altura muito fria) e diversões aquáticas para todos os gostos e níveis de coragem.
É para ali que se dirigem quase todos os visitantes - muitas famílias com miúdos - logo pela manhã. Nós havemos de lá ir também, mas começamos o dia com uma espreitadela (e uma sessão fotográfica) ao The Palace of the Lost City (com uma arquitectura marcada por muitas colunas, estátuas, cúpulas ou portas de madeira de 17 metros de altura). Em teoria, só é este acessível aos residentes ou a quem tenha uma reserva para um dos seus restaurantes (também se pode fazer uma reserva para um high tea). Mas como ninguém nos pergunta se somos residentes, acabamos por fazer uma visita - proibida mas tranquila - pelos espaços comuns (no grandioso The Crystal Court ainda se toma o pequeno-almoço) e pela enorme piscina exterior e jardins à volta. A não perder.
A ideia de conhecer ao vivo a ambiciosa criação do magnata sul-africano Sol Kerzner (vale a pena dar uma espreitadela na sua biografia publicada na Wikipedia) já tinha algum tempo e agora foi fácil concretizá-la sem fazer grandes desvios à rota programada.
E Sun City, que fica a 187 quilómetros de Joanesburgo e a 196 de Gaborone, a capital do Botswana que não chegámos a conhecer (mas também ninguém vai ao Botswana pelas cidades), é uma espécie de grande parque de diversões para gente de todas as idades. Tem quatro hotéis (sendo o The Palace of the Lost City o mais luxuoso), dois casinos (e o guia da Lonely Planet dedicado à Southern Africa lembra que os que perdem nas mesas de jogo podem sempre consolar-se com o pensamento de que estão a ajudar a pagar mais de 7000 salários), dois campos de golfe, dezenas de restaurantes, um health spa de cinco estrelas, um centro de jogos (o Magic Company Games Arcade), um Animal World, uma Cultural Village, um caminho para observação de aves, um santuário de crocodilos, um labirinto (ao qual se acede por uma ponte suspensa), uma sala de concertos com 6000 lugares (onde actuaram Frank Sinatra ou Liza Minnelli), um espaço dedicado à adrenalina e a actividades outdoor, um espaço onde é possível observar e fotografar leões, outro para andar numa espécie de barcos-de-choque. E tem também, atracção maior, o The Vallley of Waves, com uma praia artificial de areia branca e muitas palmeiras, uma piscina de ondas (e água nesta altura muito fria) e diversões aquáticas para todos os gostos e níveis de coragem.
É para ali que se dirigem quase todos os visitantes - muitas famílias com miúdos - logo pela manhã. Nós havemos de lá ir também, mas começamos o dia com uma espreitadela (e uma sessão fotográfica) ao The Palace of the Lost City (com uma arquitectura marcada por muitas colunas, estátuas, cúpulas ou portas de madeira de 17 metros de altura). Em teoria, só é este acessível aos residentes ou a quem tenha uma reserva para um dos seus restaurantes (também se pode fazer uma reserva para um high tea). Mas como ninguém nos pergunta se somos residentes, acabamos por fazer uma visita - proibida mas tranquila - pelos espaços comuns (no grandioso The Crystal Court ainda se toma o pequeno-almoço) e pela enorme piscina exterior e jardins à volta. A não perder.
O Pilanesberg National Park, um parque artificial construído na cratera de um vulcão há muito extinto e nascido em 1979, tal como Sun City, é outro dos imperdíveis deste pedaço de África. Dedicámos-lhe por isso algum tempo, apesar do nosso nível de animais avistados estar completamente cheio (ou mesmo a deitar por fora). Ao longo de várias horas (até já depois de o sol se pôr) realizámos um safari incluído na estadia no Bakubung Bush Lodge e percorremos uma bela paisagem onde nos foram saindo ao caminho alguns elefantes (os últimos já de noite e mesmo à beira da estrada), algumas zebras, uma meia dúzia de leões (muito sonolentos), quatro rinocerontes (que nos escaparam no Botswana) e duas chitas (demasiado ao longe). Pelo que ainda não foi desta que vimos todos os big five de uma só vez (faltaram o búfalo e o leopardo), proeza difícil de alcançar mesmo por "caçadores" frequentes.
No site oficial de Sun City há informações sobre os alojamentos disponíveis (os preços para uma noite no The Palace of the Lost City começam nos 170 euros por pessoa, no Cascades em 125, no Sun City Hotel em 110 e no Cabanas em 70), sobre alguns pacotes que juntam diversas actividades e outros destinos para além de Sun City (como a Cidade do Cabo) e sobre tudo o que há para fazer no resort.
O Bukubung Bush Lodge é um alojamento com 76 quartos e tarifas que incluem pequeno-almoço, jantar e um safari no Pilanesberg National Park,por cada noite de estadia. Os preços para quartos duplos começam em 4090 rands (262 euros) de 1 de Maio a 31 de Agosto e em 4800 (308) para o resto do ano.
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