Sado: por esse rio acima

O grupo de "gastrofotógrafos" na companhia de quem já visitei a Moita e o Tejo a bordo do varino Boa Viagem (ver aqui) e com quem já fui à Golegã e ao Entroncamento (aqui) regressou ao activo depois das férias de Verão. E desta vez foi o Sado o destino do passeio e um antigo galeão do sal, da empresa Troiacruze, o meio de transporte.
O embarque e o desembarque tiveram lugar na Doca das Fontainhas, em Setúbal, e entre uma coisa e outra fomos brindados com as vistas da Baía do Sado (que desde 2002 pertence ao Clube das Mais Belas Baías do Mundo) e das margens do rio a caminho de Alcácer do Sal. E ainda com o aparecimento de uma meia dúzia de golfinhos (o Sado é habitat do roaz-corvineiro, uma das raras comunidades sedentárias de golfinhos na Europa) e de um imenso - imenso mesmo - bando de flamingos ao longe (precisava de uma super objectiva para os ter fotografado).
A parte da gastronomia resolveu-se desta vez a bordo. Primeiro, a meio da manhã, ainda o sol nos acompanhava, com uma tábua de queijos e requeijão servidos com doce de abóbora e nozes e pão de forno a lenha (da Quinta do Anjo). Depois, à hora do almoço, com a chuva a vencer o sol, com sardinhas da Costa Azul e bifanas grelhadas por um dos elementos da tripulação. A sala de refeições acabou por ter de ser o acanhado (ou pelo menos acanhado para 48) compartimento coberto da embarcação. Mas nada que tenha durado muito tempo. A fruta (havia uvas, melão, romãs e dióspiros) já havia de ser comida a gozar a vista e o vento na cara.
Mais informações sobre as actividades e as várias rotas da Troiacruze (há algumas só para grupos, sujeitas a marcação, outras, como a Rota dos Golfinhos, que se realizam todos os dias) no site www.troiacruze.com.






















































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