Botswana: a grande aventura faz hoje um ano

Passei mais ou menos 12 meses a mentalizar-me que alcançar por terra o Delta do Okavango, no Botswana, e as cataratas Vitória, divididas entre a Zâmbia e o Zimbabué, a partir de Maputo, era uma viagem possível. Hoje, que passa um ano certinho sobre o início dessa aventura de 18 dias, 4747 quilómetros no nosso 4x4 (mais uns quinhentos com um guia a percorrer a reserva de Moremi) e seis países (se contarmos com uma pontinha da Namíbia) só posso dizer que correu bem. Muito bem.
Logo à chegada ao Botswana, passada a fronteira de Martin's Drift, a lenda do Galo de Barcelos escrita em inglês esperava por nós impressa no tampo da mesa onde fizemos a primeira refeição. Era mesmo um bom presságio. E a partir daí foi só gozar calmamente um país onde a vida selvagem é abundante e onde os animais se encontram tanto nos parques e reservas como à beira da estrada. Ou mesmo no meio da faixa de rodagem.
Mesmo depois desta longa viagem estrada fora continuo a achar impossível escolher o país de que mais gosto. Ou a cidade que mais me fascina, que tanto pode ser Paris, Praga, Veneza, o Rio de Janeiro, a Cidade do Cabo ou Lisboa. Mas consigo identificar sem grandes dificuldades o melhor momento de todas as viagens. Foi este no Botswana e teve a duração de uma hora: o voo numa pequena avioneta, partilhada com os meus dois companheiros de viagem e com mais dois portugueses que também andavam por ali à descoberta, sobre o Delta do Okavango. E este, o maior delta interior do mundo (ou o segundo maior, dependendo das fontes) e que se tornou em 2014 o milésimo sítio Património Mundial da UNESCO, não ficou mal no retrato. Apesar dos solavancos e das manobras bruscas do piloto para melhor apreciarmos a paisagem,


Mais sobre a viagem aqui, sobre o Delta do Okavango aqui e sobre o Chobe National Park aqui. O desvio para as cataratas Vitória, sobrevoadas de helicóptero, ficou registado neste post.














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