Diário do regresso a Moçambique, dia 16 - Ilha de Moçambique e ilha de Goa
No dia em que decorria na Ilha um workshop dedicado à Arqueologia Subaquática, patrocinado pela UNESCO e cujo objectivo é “a criação de um centro de excelência em protecção e investigação do património cultural subaquático em Moçambique”, saímos novamente para o mar a bordo do barco do Feitoria, desta vez com a ilha de Goa e o Coral Lodge como destinos, que já conhecíamos de outras viagens. Na ilha de Goa, que fica a Nordeste da Ilha e onde Vasco da Gama terá feito escala em 1498, aquando da sua viagem em busca do caminho marítimo para a Índia, existe um farol que data de 1876 e a que vale a pena subir. Acompanha-nos Guilherme, funcionário da autoridade marítima e que há dois anos é o guarda do farol, passando 15 dias na desabitada ilha e 15 em casa, em Nampula. Com um companheiro que anda por ali, vai pescando e secando peixes e polvos. E cobrando cem meticais a quem chega.
Da ilha de Goa, farol visitado e banho de mar tomado, seguiu o M-Biki 3 para o Coral Lodge, que fechou durante o mês de Fevereiro para manutenção, pelo que tivemos todo aquele pedaço de paraíso só para nós - e para um apanhador de um marisco semelhante ao lingueirão mas sem casca, que vive enterrado na areia. O Coral Lodge é um alojamento cinco estrelas, com quartos à beira mar, mas que pela localização e pela paisagem podia ter umas dez. Foi por ali que escolhi, no final de 2017, entrar nos 50 (notas dessa viagem aqui).
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