I love SG!
Num curso sobre Texto de Não Ficção e Novos Mercados de Trabalho, dizia-nos o formador e jornalista José Vegar que na escrita de viagens está proibido o uso de expressões como "paisagens de cortar a respiração" (e em Singapura, apesar da beleza das paisagens e do calor intenso, consegui sempre respirar) e que o uso dos adjectivos é sempre de evitar. Pois sobre Singapura só me ocorrem, assim para começar, adjectivos vários: pequena (a ilha principal - sendo que no total são mais de 60 - mede cerca de 40 por 18 quilómetros), limpa (não é permitido comer ou beber nos transportes e há multas para quem mastigar pastilha elástica em locais públicos), segura (ocupa a segunda posição no ranking geral do Safe Cities Index 2015), cara (sobretudo para quem chega da Malásia), quente (o clima é húmido e as temperaturas são altas durante todo o ano), próspera (é o país asiático com melhor posição no Índice de desenvolvimento Humano) e ainda organizada, moderna, animada...
E à verde Singapura (até os rails de protecção das estradas estão cobertos de vegetação entrelaçada) chegámos de táxi, vindos de Johor Bahru, na Malásia, conduzidos pelo taxista mais desorientado e desajeitado de toda a história das viagens de táxi. Sobrevivemos mesmo assim, após o que estávamos prontos para dar início a uma curta estadia de três dias.
Começou a descoberta da cidade-Estado com uma volta a pé pela longa e cheia de gente jovem Orchard Road, rodeada de centros comerciais e lojas de luxo, grandes hotéis e jardins. E prosseguiu, já para os lados do National Museum (na Stamford Road), com um dos espectáculos do Singapore Night Festival, uma coreografia aérea dos belgas Theater Tol com anjos e bailarinas e inspirada nas obras de Marc Chagall. O que foi uma boa recepção.
E prosseguiu nos dias seguintes com paragem em alguns dos locais obrigatórios mesmo para quem não tem muito tempo: Chinatown (o Chinatown Heritage Center, dedicado à história da imigração chinesa, está em remodelação mas só pelo Buddha Tooth Relic Temple, construído em 2007 e com vários andares cheios de relíquias, pelos restaurantes de rua e pela bela conjugação do antigo e do moderno vale a pena a deslocação), Little India (aqui, percorra-se a Serangoon Road, uma das ruas mais velhas de Singapura, e deite-se uma vista de olhos às lojinhas e às bancas de flores), o que resta da Arab Street (onde abundam os vendedores de saris e tecidos em seda ou algodão para todos os gostos), o ilustre Raffles Hotel (localizado no velho quarteirão colonial e famoso por servir no seu Long Bar o cocktail Singapore Sling), Clarke Quay e Boat Quay, no quarteirão dos negócios (com os seus edifícios gigantes e o seu Merlion, uma muito fotografada estátua que jorra água e é meio leão, meio peixe) e finalmente o hotel Marina Bay Sands e o jardim Gardens by the Bay, logo ali ao lado (um serviço de shuttle faz a ligação entre os dois).
Ao Gardens by the Bay, que tem restaurantes, dois jardins interiores em grandes estruturas em vidro e um skyway entre as gigantes árvores artificiais que marcam a paisagem (acesso pago) e ainda jardins com plantas dos vários países que etnicamente constituem Singapura (da China, da Índia, da Malásia, dos países colonisadores), deve-se ir ao final do dia, princípio da noite. É nessa altura que acontece um espectáculo de luz e som (às 7.45 e às 8.45) com entrada livre. A não perder.
Antes e depois de passear pelo jardim futurista, admire-se a beleza do Marina Bay Sands, edifício que figura no primeiro lugar da lista dos mais caros do mundo. É este constituído por três torres unidas no topo por uma estrutura em forma de barco, com jardins, restaurantes, bares e uma piscina. Esta só é acessível aos hóspedes mas há um Sky Park Observation Deck acessível a todos e aberto das 9.30 às 22h (até às 23h às sextas e sábados). Os bilhetes custam 23 euros (com alguns descontos) e podem ser comprados aqui. Eu não cheguei a subir pelo que tenho um bom motivo para regressar a Singapura.
À vista do cimo dos 57 andares que não vi junto ainda o safari nocturno no Singapore Zoological Garden que não fiz (troquei-o por uma ida diurna ao Jurong Bird Park, que tem mais de 5000 animais de cerca de 400 espécies), um pulo de teleférico até à ilha Sentosa (transformada num grande parque de diversões) ou uma viagem de barco até às praias de areia das ilhas de Kusu ou Saint John como motivos para regressar.
E prosseguiu nos dias seguintes com paragem em alguns dos locais obrigatórios mesmo para quem não tem muito tempo: Chinatown (o Chinatown Heritage Center, dedicado à história da imigração chinesa, está em remodelação mas só pelo Buddha Tooth Relic Temple, construído em 2007 e com vários andares cheios de relíquias, pelos restaurantes de rua e pela bela conjugação do antigo e do moderno vale a pena a deslocação), Little India (aqui, percorra-se a Serangoon Road, uma das ruas mais velhas de Singapura, e deite-se uma vista de olhos às lojinhas e às bancas de flores), o que resta da Arab Street (onde abundam os vendedores de saris e tecidos em seda ou algodão para todos os gostos), o ilustre Raffles Hotel (localizado no velho quarteirão colonial e famoso por servir no seu Long Bar o cocktail Singapore Sling), Clarke Quay e Boat Quay, no quarteirão dos negócios (com os seus edifícios gigantes e o seu Merlion, uma muito fotografada estátua que jorra água e é meio leão, meio peixe) e finalmente o hotel Marina Bay Sands e o jardim Gardens by the Bay, logo ali ao lado (um serviço de shuttle faz a ligação entre os dois).
Ao Gardens by the Bay, que tem restaurantes, dois jardins interiores em grandes estruturas em vidro e um skyway entre as gigantes árvores artificiais que marcam a paisagem (acesso pago) e ainda jardins com plantas dos vários países que etnicamente constituem Singapura (da China, da Índia, da Malásia, dos países colonisadores), deve-se ir ao final do dia, princípio da noite. É nessa altura que acontece um espectáculo de luz e som (às 7.45 e às 8.45) com entrada livre. A não perder.
Antes e depois de passear pelo jardim futurista, admire-se a beleza do Marina Bay Sands, edifício que figura no primeiro lugar da lista dos mais caros do mundo. É este constituído por três torres unidas no topo por uma estrutura em forma de barco, com jardins, restaurantes, bares e uma piscina. Esta só é acessível aos hóspedes mas há um Sky Park Observation Deck acessível a todos e aberto das 9.30 às 22h (até às 23h às sextas e sábados). Os bilhetes custam 23 euros (com alguns descontos) e podem ser comprados aqui. Eu não cheguei a subir pelo que tenho um bom motivo para regressar a Singapura.
À vista do cimo dos 57 andares que não vi junto ainda o safari nocturno no Singapore Zoological Garden que não fiz (troquei-o por uma ida diurna ao Jurong Bird Park, que tem mais de 5000 animais de cerca de 400 espécies), um pulo de teleférico até à ilha Sentosa (transformada num grande parque de diversões) ou uma viagem de barco até às praias de areia das ilhas de Kusu ou Saint John como motivos para regressar.
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